Sinto MUITO, de verdade!

E quando chegar o momento, morrerei por alguma das mazelas desse mundo, menos por covardia afetiva.
Desse mal, de antemão, eu sei que não morro.
Não mais.
Como faz com toda gente, a vida já aprontou tantas comigo, já me testou emocionalmente de tantas maneiras, já cansou tanto a minha beleza com suas armadilhas medidoras de fé, que, no fim das contas, ou aqui bem no meio delas, ela me trouxe a graça e a liberdade de experimentar viver com um coração que não é de todo valente, mas que é humano.
Coração humano é feito para o afeto, quer a gente consiga viver ou não esse chamado.
Coração humano é feito as borboletas, imaginado para espalhar pólen de luz, alegria, bondade, amor, de incontáveis jeitos, nesse imenso jardim, com a vantagem preciosa de geralmente viver muito mais tempo do que elas.
Coração humano, por essência, é criador de beleza.
É rascunho de Deus pra gente passar a limpo.
E quanta dor acontece, meu Deus, porque a gente não passa.
Que me desculpem os apáticos: não tenho medo de sentir, eu sinto muito.
Eu AMO muito!!!
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