O Susto Catalisador – Por André Foresti

A vida dos seres humanos é condicionada aos próximos passos.
Não estudei a origem disso, mas os bichos não tem uma condição como propulsor da vida. Eles acordam, comem, correm por ai, procriam por instinto e se preocupam em manter-se vivos até o dia de amanhã. E só.

O ser humano funciona por objetivos que ele mesmo cria (ou a sociedade).
Perder peso. Trocar de emprego. Ter uma casa própria.
Carro do ano. Visitar a Europa. Arrumar namorada.
E outras infinitas possibilidades.
Se por um lado isso nos move, por outro acaba nos amarrando e causando a sensação de rotina e tempo perdido.

Mais um ano vai passar, o que você fez?
Valorizamos coisas condicionadas e muitas vezes esquecemos que a felicidade realmente está nos detalhes. Nas emoções de cada dia.

Fiz um trabalho sobre “universo 4×4” e o maior insight foi que o legal não era cruzar a linha de chegada, e sim colocar o carro no maior número de emboscadas e buracos possíveis. Viver aquilo.
Não existe um fim, existe o caminho.

Normalmente o ser humano se dá conta disso quando passa por um susto. Sustos como a perda de um amigo/parente querido, um revés profissional ou um fim de casamento fazem a gente acordar para a vida. Sempre há tempo.

Já que o Planejamento procura constantemente o seu papel, pensei em colocarmos no nosso job description o papel de sermos o tal “susto catalisador” dentro de um job, uma agencia e uma marca.
Pode ser interessante. Nunca é tarde para começar uma nova atitude.
Ou pelo menos uma nova visão de como as coisas já são.

Para completar esse assunto, acho incrível o depoimento de Ric Elias ao TED.

 http://www.youtube.com/watch?v=iCVhUvQft-s&feature=player_embedded

 Tem tudo a ver com uma experiência que te faz ver o quanto rasos são os seus condicionamentos e maneira como encara sua vida.

Fonte: http://www.chmkt.com.br/2011/07/o-susto-catalisador.html

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